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Após elevar a taxa básica de juros da economia pela décima vez consecutiva, a Selic atinge 12,75% ao ano, o maior patamar desde janeiro de 2017.
Na tentativa de conter os impactos da inflação na economia brasileira, considerada a maior inflação no Brasil em duas décadas, “O Copom considera que, diante de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário continue avançando significativamente em território ainda mais contracionista”.
O comitê enfatiza que irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas, diz trecho do relatório divulgado em 04/05 pelo Comitê.
A inflação brasileira sofreu repetidos choques desde o primeiro impacto da pandemia do corona vírus no país e tem hoje a terceira maior inflação entre os países do G20, grupo das maiores economias do mundo, atrás apenas da Turquia e da Argentina, de acordo com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). E a inflação continuará pressionada por uma combinação de fatores domésticos e externos em 2022, segundo o Banco Central. Tensões geopolíticas internacionais, como a Guerra entre Rússia e Ucrânia, problemas climáticos e políticos internos, deram o tom no primeiro trimestre deste ano.
Neste ciclo, em geral, os juros mais altos desestimulam a economia pelo lado da demanda, pois as linhas de crédito ficam mais caras e a pessoa física tende a reduzir gastos. As empresas passam a investir no mercado financeiro e geram menos empregos, e assim reduzem o dinheiro em circulação. O que tende a suavizar a inflação com o tempo.
Por outro lado, os juros altos atraem investidores para o país, que ao trazer dinheiro estrangeiro, valorizam nossa moeda. Já em relação aos investidores domésticos, os altos juros também diminuem o dinheiro em circulação pois a remuneração trazida pelas aplicações financeiras se torna mais vantajosa. As aplicações em renda fixa, como Títulos Públicos e Debêntures, passam a render mais.
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